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Celebração Eucarística de Encerramento do Mês Missionário Extraordinário da CRB/RS.

“Não tenhais medo da cruz; ela é um sinal de que Deus vos ama” (Pe. Jordan).

No dia 30 de outubro de 2019, foi o encerramento do Mês Missionário Extraordinário com a presença da Cruz e da Bandeira, através de uma linda Celebração Eucarística, na Paroquia Santa Terezinha dos Freis Carmelitas, com a presidência de Frei Ivo Bortoluz e quatro concelebrantes.

A peregrinação da Cruz Missionária, sinal da manifestação do amor de Deus por nós, levado até as últimas consequências por Jesus, o Filho amado, na entrega total de sua vida. Esta cruz vem acompanhada da Bandeira que nos recorda nossa missão de batizados e enviados em missão. A peregrinação dos símbolos perpassaram os 20 Núcleos da CRB/RS – Vida Religiosa Consagrada e as 18 Dioceses do Rio Grande do Sul. A visita da Cruz se fez presente nas Comunidades Religiosas, nos colégios, nos hospitais, nas obras sociais, nas paróquias. Foram intensos os momentos de orações, reflexões, partilhas e comunhão de vida.

Temos certeza que a CRUZ proporcionou para muitas pessoas vestirem o avental do serviço e compromisso Missionário do amor, da escuta, da profecia, da solidariedade e outros.

Reflexão da homilia de Frei Ivo:

LEVAR A CRUZ DE JESUS PARA TODOS COMO SINAL DE AMOR

Na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, em 2013, o Papa Francisco, na via-sacra, falou que o Papa João Paulo II ao entregar a Cruz para as jornadas mundiais da Juventude disse aos jovens: «Levai esta cruz pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção» (Palavras aos jovens [22 de abril de 1984]:

CONTEMPLAR A CRUZ COMO SINAL DE DERROTA TAMBÉM

Contemplar a Cruz, sinal do cristão, é para nós contemplar um sinal de derrota, mas também um sinal de vitória. Na cruz fracassa “tudo aquilo que Jesus havia realizado na vida”, e acaba toda a esperança das pessoas que seguiam Jesus. “Não tenhamos medo de contemplar a cruz como um momento de derrota, de fracasso”.

“A cruz nos ensina isso, que na vida há o fracasso e a vitória. Devemos ser capazes de tolerar as derrotas, levá-las com paciência, as derrotas, também dos nossos pecados, porque Ele pagou por nós. Tolerá-los n’Ele, pedir perdão n’Ele, mas nunca se deixar seduzir por esse cão acorrentado. Hoje seria belo se em casa, tranquilos, ficarmos 5, 10, 15 minutos diante do crucifixo, ou o que temos em casa ou aquele do rosário: olhar para ele, é o nosso sinal de derrota, que provoca as perseguições, que nos destrói, é também o nosso sinal de vitória porque Deus venceu ali”.

NA CRUZ ENCONTRAMOS A FORÇA DE PERSEVERAR

“Jesus elevado e satanás destruído. A cruz de Jesus deve ser para nós a atração: olhar para ela, porque é a força para continuar em frente. E a antiga serpente destruída ainda late, ainda ameaça, mas, como diziam os Padres da Igreja, é um cão acorrentado: não se aproxime e não morderá você; mas se você for acariciá-lo porque o encanto o leva até lá como se fosse um cachorrinho, prepare-se, ele destruirá você”.

NUNCA FUGIR DA CRUZ

Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: “Para onde vais, Senhor?”. E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz.

OLHANDO PARA A CRUZ, DEVEMOS RESPONDER A TRÊS PERGUNTAS:

Ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida. Acompanhando A Jesus, queria que ressoassem três perguntas nos vossos corações:

1 – O que vocês terão deixado na Cruz?

2- O que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês?

3- E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida? 

Agradecemos acolhida dos Freis Carmelitas da Paróquia Santa Terezinha e a presença expressiva da Vida Religiosa Consagrada e da comunidade local.

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